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Fevereiro Roxo busca conscientizar sobre doenças autoimunes

11 fev 2021 • Thalita Azevedo

A campanha Fevereiro Roxo foi criada para alertar sobre três doenças autoimunes: lúpus, fibromialgia e Alzheimer. Doenças autoimunes são aquelas que atacam o sistema imunológico contra uma estrutura do próprio organismo, ou seja, causando uma resposta autoimune. Apesar dessas enfermidades serem bem diferentes entre si, todas são incuráveis, mas é possível controlá-las.

Além de reforçar sobre a importância do diagnóstico correto e precoce, outro objetivo da campanha é mostrar que mesmo sem cura, há como ter qualidade de vida com o tratamento adequado.

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Lúpus: é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, decorrente da agressão do próprio sistema de defesa do organismo, gerando lesões e desencadeando a doença. No Brasil, cerca de 65 mil pessoas têm lúpus, e em sua maioria são mulheres. Existem dois tipos principais da doença: o lúpus cutâneo, que se restringe à pele, e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), que também pode atingir outros órgãos.

O tratamento do lúpus pode ser feito com mudança nos hábitos alimentares, reforço na proteção da pele e na ingestão de nutrientes como cálcio e vitamina D, ou com o uso de medicamentos. Somente um médico pode determinar o tratamento adequado para a enfermidade, mas é possível ter uma vida saudável e ativa sendo portador da doença.

Fibromialgia: é uma dor crônica que se manifesta em várias partes do corpo, sobretudo nos tendões e nas articulações. Ela é mais comum em mulheres, mas pode afetar também homens, idosos e crianças. Apesar da dor intensa e generalizada, ela não provoca inflamações ou deformidades físicas, e pode apresentar outros sintomas, como:

  • Fadiga;
  • Falta de disposição e energia;
  • Alterações do sono que é pouco reparador;
  • Síndrome do cólon irritável;
  • Sensibilidade durante a micção;
  • Cefaleia;
  • Distúrbios emocionais e psicológicos. 

Sua origem é desconhecida, e o diagnóstico geralmente é feito por um reumatologista. Apesar de não ter cura, o tratamento correto pode resultar na diminuição dos sintomas e até no desaparecimento deles.

Alzheimer: é uma doença neurodegenerativa que afeta a memória, o comportamento e outras funções mentais de forma progressiva. No Brasil, estima-se que tenha cerca de 1,2 milhão de pessoas com a doença, sendo que a maior parte delas ainda não tem diagnóstico. O tratamento precoce do Alzheimer possibilita retardar o seu avanço. Por isso, quanto antes for descoberto, maiores são as chances de controlar os sintomas.