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Setembro Amarelo: falar sobre suicídio é salvar vidas

10 set 2020 • Thalita Azevedo

Data mundial para prevenção ao suicídio, o 10 de setembro é fundamental para conscientização da população acerca de um tema cada vez mais comum, mas que ainda é considerado tabu religioso e social por muitos.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), que junto com o Conselho Federal de Medicina (CFM) organiza a campanha “Setembro Amarelo” desde 2014, 12 mil suicídios são registrados no Brasil todos os anos, sendo que 96,8% deles relacionados a transtornos mentais não tratados ou tratados de forma equivocada, como depressão, transtorno bipolar e abuso de substâncias. Na mesma linha, estudo feito pela Unicamp aponta que 17% dos brasileiros já pensaram em cometer suicídio em alguma fase da vida, e a Organização Mundial da Saúde estima que a cada 40 segundos uma pessoa atenta contra si mesma no mundo.

Com a chegada da pandemia e do isolamento social forçado, sentimentos de incerteza e insegurança ficaram ainda mais aflorados para alguns. Por isso, falar sobre depressão e, principalmente, sobre suicídio, se faz ainda mais necessário e decisivo para que vidas sejam salvas. 

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De acordo com o presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, “todas as pessoas que falam em encerrar a própria vida e demonstram desejo em suas atitudes devem ser levadas a sério”. Para Antônio, desmistificar o problema e buscar tratamento adequado junto a um profissional qualificado são as saídas para salvar vidas. “Auxiliar a sociedade a compreender e identificar casos é a principal forma de ajudar os profissionais da área de saúde, familiares e amigos, principalmente no que se refere à busca por tratamento e instrução a população”, explicou

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Conheça também a cartilha “Suicídio – Informando para prevenir” produzida pela ABP e pelo CFM 

Suicídio: informando para prevenir

Neste trabalho, há informações que podem ajudar a sociedade a desmitificar a cultura e o tabu em torno do tema e auxiliar os médicos a identificar, tratar e instruir seus pacientes. Espera-se que

Fontes: Viva Bem (UOL)